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É tempo de Botafogo: a glória de um time com estrela

Atualizado: há 4 dias

Por Andréa Bruxellas


É campeão!!! O Glorioso conquistou o vigésimo sétimo campeonato da Copa Libertadores. Foi um jogo indescritível, épico, uma catarse coletiva. Com um homem a menos, o Botafogo venceu o Atlético Mineiro por 3 a 1, levantou a taça e se tornou o dono incontestável do título mais importante da América do Sul.

Foi a primeira vez na história que cariocas e mineiros se enfrentaram em uma decisão da Copa Libertadores. O Estádio Monumental de Núñez, casa do River Plate, se preparou para receber os torcedores e bem antes do horário marcado para a grande decisão, já fervilhava. Na Cerimônia de Abertura, dançarinos performaram  com bandeiras das duas equipes ao som do rapper Djonga e do comediante botafoguense, Marcelo Adnet. 

Os torcedores do Botafogo, que em quantidade superavam em pelo menos três vezes os atleticanos presentes em Buenos Aires, foram à loucura de tanta alegria. Mas, mal a bola começou a rolar, veio o choque. Em uma dividida no primeiro minuto de jogo, o volante Gregore, do Botafogo, atingiu a cabeça de Fausto Vera  e acabou expulso. Foi o bastante para acender a torcida do Galo, que confiava na equipe do argentino Gabriel Milito para conquistar o bicampeonato do torneio. Afinal, apesar do retrospecto recente negativo no Brasileirão e na Copa do Brasil, em que foi derrotado na final pelo Flamengo, na Libertadores, até então, o time só tinha dado alegrias.

Mas a verdade é que as duas equipes estavam dispostas a dar tudo para conquistar o título mais prestigiado do futebol sul-americano e, de quebra, levar a premiação milionária da Conmebol. O cheque de R$138 milhões foi recebido pelo "papai” John Textor.

Empurrado pela torcida e com o respaldo de uma temporada brilhante, os jogadores do Botafogo não deixaram o brilho da estrela se apagar, mesmo com um homem a menos em campo.O técnico Artur Jorge também apostou na formação vitoriosa da equipe.  

E, ela devolveu o voto de confiança. Aproveitando jogada iniciada pelo capitão Marlon Freitas, Luiz Henrique abriu o placar para o Botafogo. A jornalista botafoguense Mariana Canedo, que acompanhava a festa no Estádio Nilton Santos junto com a  família,  comemorou muito o gol.  "Sou botafoguense por causa do meu pai, Ernesto. É muito emocionante compartilhar esse momento com a torcida e com o meu filho, que também é botafoguense.




Trouxe até o meu marido, flamenguista. Mas sei que não tem nada resolvido ainda", disse.




Na Argentina, Luiza e Victoria, que também aprenderam a amar o time de coração com o pai, Alberto Lucas, mal podiam acreditar quando, após a análise do VAR, o árbitro argentino Facundo Tello autorizou a cobrança do pênalti sofrido por Luiz Henrique a favor do Botafogo.


 Alex Telles não fugiu da responsabilidade e com um chute forte aumentou para o Botafogo, 2 a 0.



Agora sim,  a torcedora Livia Brow ,que foi a Buenos Aires prestar uma homenagem ao avô que faria 82 anos neste sábado (30), estava confiante de que soltaria o grito que ele não conseguiu.

“Eu gostaria muito que ele estivesse aqui porque obviamente foi ele que me fez Botafogo e se eu estou hoje aqui é por causa dele. Mas eu sei que ele está lá de cima abençoando a gente”, disse.





Na volta do intervalo, o Galo diminuiu com um gol de cabeça de Vargas, que ainda tentou mais duas vezes empatar. Mas o Botafogo soube segurar a pressão e a vantagem até o fim. No último minuto Junior Santos ampliou e se tornou o maior artilheiro da história alvinegra no torneio ajudando o Botafogo a conquistar a glória eterna.




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