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Brasil quer mais meninas jogando futebol e lança candidatura à sede da Copa de 2027 como estratégia

      Nunca se falou tanto de uma Copa do Mundo Feminina de Futebol da Fifa no Brasil. De longe, esta vem sendo a edição mais badalada no país, a ponto de o governo federal ter autorizado a adoção de ponto facultativo nas repartições públicas em dias de jogos do Brasil. Foi assim no último dia 24, quando as brasileiras golearam o Panamá por 4 a 0. As partidas vêm sendo transmitidas ao vivo pela Rede Globo, Sportv (canal fechado) e CazéTV (YouTube), que chegou a atingir a marca de uma milhão de pessoas simultâneas assistindo a estreia da seleção. Por aí, dá para imaginar os recordes de audiência que poderiam ser batidos daqui a quatro anos caso o Brasil viesse a ter a candidatura para organizar a próxima Copa aprovada.

A centroavante da campanha pela candidatura brasileira à sede do Mundial de futebol é uma ex-estrela das quadras de vôlei: a ministra do Esporte, Ana Moser, que quando atleta, atuava no meio de rede. Conforme ela própria afirmou em entrevista ao GloboEsporte.com, o segredo não é pedir votos, mas sim apresentar as justificativas para o pleito.

“O Brasil reúne muita experiência na organização bem-sucedida de grandes eventos. O futebol já possui toda a infraestrutura, desde aeroportos, rede hoteleira e uma quantidade muito maior de estádios do que é exigido para o Mundial, tudo fruto do legado da Copa do Mundo de 2014”, analisou a ministra, de acordo com o site oficial do governo federal, http://www.gov.br.

   A ministra Moser esteve na Oceania por ocasião da abertura da Copa especialmente para defender a candidatura do Brasil. Lá teve a oportunidade de conversar com dirigentes esportivos da Fifa e da Conmebol e tentou mostrar o quanto o megaevento seria importante para a América do Sul, e especificamente para o Brasil.

Foto: Ricardo Stuckert

“Tive ótimas conversas com o Gianni Infantino, da FIFA, com os representantes da Nova Zelândia e da Austrália. O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, está dando todo apoio. Assim como, claro, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, com quem estamos juntos nessa candidatura”, ressaltou a ministra para o GloboEsporte.com.

 O futebol feminino segue deixando seu legado pelo mundo e conquistando cada vez mais adeptos. Na rodada do Mundial disputada entre a noite de quarta-feira e a madrugada desta quinta-feira, no horário brasileiro, os Estados Unidos – tetracampeões e favoritos ao título deste ano -, empataram com a Holanda em 1 a 1, pelo Grupo E. Na mesma chave, o estreante Portugal obteve sua primeira vitória em Copas:  2 a 0 sobre o Vietnã, que também disputa pela primeira vez a competição. Americanas e holandesas têm 4 pontos cada, seguidas por Portugal, com 3, e Vietnã, zero. Também nesta rodada, na Chave B, a Nigéria obteve uma emocionante virada sobre a Austrália, uma das donas da casa por 3 a 2. As nigerianas lideram o grupo com 4 pontos, iguais ao Canadá. Em seguida, está a Austrália, com 3, e a Irlanda, com zero.

Nesta sexta, às 5h30m de Brasília, Inglaterra e Dinamarca se enfrentam pelo Grupo D, e às 8h, tem China e Haiti. Já o Brasil, encontra a França no sábado, às 7h de Brasília. A expectativa do público é de que seja um grande duelo, a altura da candidatura do Brasil que, segundo a Ministra, é estratégica para o impulso da modalidade no país e para o cumprimento da missão dada pelo presidente Lula de que mais meninas e mulheres estejam jogando, arbitrando e administrando o futebol.

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