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“Braziliam Storm” cai na água em busca de mais medalhas olímpicas


A onda do esporte olímpico não vai rolar apenas em Paris. O surfe, esporte que estreou no programa olímpico nos Jogos  de Tóquio-2020 (disputados no ano seguinte, devido à pandemia do coronavírus), vai ter como sede a cidade de Teahupoo, no Taiti, na Polinésia Francesa, e não na França continental. A janela da competição olímpica do surfe no Taiti será a  partir deste sábado, dia 27, até 5 de agosto.  

   Sendo assim, a equipe brasileira da modalidade já tem sua casa na cidade olímpica. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) alugou uma pousada naquela região, a poucos metros da praia,  para abrigar sua equipe, formada por Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca, Tati Weston-Webb, Tainá Hickel e Luana Silva. Tati foi a última a chegar e a se juntar à equipe na noite do  último sábado, dia 20. O Brasil tem a expectativa de obter novas medalhas, como a do ouro conquistada por Ítalo Ferreira no megaevento olímpico de Tóquio-2020.   

   “Estou muito feliz de ter chegado em Teahupoo para participar de mais uns Jogos Olímpicos e tentar ganhar uma medalha. Está todo mundo muito animado aqui na base e com muita esperança de que o Time Brasil vai ter um grande resultado. Espero que tenham altas onda na competição, mas enquanto isso vamos nos preparando para chegar bem no momento certo”, afirmou Tati Weston-Webb, que chega embalada por uma grande participação na última etapa do Circuito Mundial em Teahupo´o, em maio, quando tirou a primeira nota 10 feminina na história desta etapa.  

    Na pousada alugada pelo COB, a equipe tem  privacidade e serviços que irão auxiliá-los em seu desempenho. No último domingo, dia 21, por exemplo, às 6h da manhã,  a seleção estava na água para o primeiro treino oficial nos Jogos Olímpicos, em um mar mexido e com ondas ainda pequenas. A previsão é de que nos próximos dias as condições melhorem. O dia também foi de treinos físicos, arrumação de pranchas, mas também houve espaços para um bom bate-papo, além de  pingue pongue e convivência.  

       No local onde os atletas ficarão hospedados durante os Jogos Olímpicos, haverá equipamentos de preparação física, fisioterapia, atendimento médico e vídeo-análise. Todas as refeições também serão feitas no local. A nutricionista do COB, Renata Parra, esteve no ano passado no local e já montou todo o cardápio, que será feito por profissionais locais. Esse é outro diferencial do projeto do COB: valorizar e capacitar os locais de Teahupoo.  


Foto: William Lucas/COB



“Já estamos aqui no Taiti nos preparativos para esses grandes Jogos Olímpicos. A vibe está intensa aqui na base do Time Brasil. Estou felizão de estar aqui. A estrutura está animal”, destacou João “Chumbinho” Chianca, que superou um grave acidente no fim do ano passado, no Havaí,  e se recuperou a tempo de viver seu sonho em um dos lugares que mais se sente bem surfando.  

Na pousada em Teahupoo,  os  atletas também tiveram uma reunião de boas-vindas organizada pelo COB, em que foram passadas diversas informações importantes sobre o período olímpico. 

A base montada pelo COB no Taiti foi testada e aprovada em 2023 e 2024 durante as etapas da World Surf League, a Primeira Divisão do Surfe Mundial.  

A equipe brasileira de surfe terá como treinador-chefe Paulo Moura, diretor técnico da CBSurf, e que conhece como poucos a onda de Teahupoo. Paulo tem conhecimento total das ondas tubulares de Teahupoo e já teve performances épicas no local. Além deles, o Time Brasil no Taiti terá os gestores esportivos do COB, Bernardo Otero como líder operacional, e Julia Silva, no apoio operacional, além do médico Thiago Chalhub e do fisioterapeuta Marcelo Silveira.  




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