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Maioria entre os medalhistas brasileiros campeões mundiais, atletas femininas são a grande aposta para Paris 2024


Em 2023, atletas individuais e equipes do Brasil obtiveram três ouros, seis pratas e oito bronzes em Mundiais. Se for feita uma análise por gênero, 11 dessas colocações foram obtidas em competições mundiais entre mulheres. O potencial das atletas femininas brasileiras vem sendo observado pelo Comitê Olímpico do Brasil, o COB. Em Paris-2024, o objetivo da entidade desportiva é o de superar as 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes) de Tóquio-2020, recorde nas participações brasileiras em Olimpíadas e que valeram ao país o 12o lugar no quadro de medalhas entre 206 nações. Na capital japonesa, as mulheres conquistaram nove desses pódios.

Para crescer em Paris, a aposta verde-amarela é no feminino. O COB entende que poucos países dão às atletas femininas a devida importância. Neste sentido, como o Brasil vem tratando o esporte feminino como uma de suas prioridades, os resultados deverão ser positivos na capital francesa, elevando o desempenho brasileiro, o que vai implicar no aumento do número de medalhas e numa colocação ainda melhor no quadro de medalhas.

Em relação às estrelas femininas do esporte brasileiro, as maiores apostas vêm sendo três nomes que já frequentam pódios olímpicos: a ginasta Rebeca Andrade, ouro e prata em Tóquio-2020, como primeira atleta feminina brasileira a ter obtido duas medalhas em uma mesma edição dos Jogos; a skatista Rayssa Leal, prata no skate street; e Ana Marcela Cunha, especialista em maratonas aquáticas, ouro nos 10km em Tóquio-2020. Outros prováveis destaques femininos verde-amarelos em Paris-2024 são a judoca Mayra Aguiar, a boxeadora Beatriz Ferreira e Ana Patrícia/Duda, dupla do vôlei de praia.


Foto: Instagram @anamarcela92


Investir no esporte feminino será em breve uma obrigação de todos os comitês olímpicos nacionais, já que as Olimpíadas de Paris terão como uma de suas marcas a equidade de gênero. Pela primeira vez o megaevento terá absoluta igualdade no número de atletas masculinos e femininos: 5.250 homens e 5.250 mulheres, totalizando 10.500 atletas. No caso brasileiro, é possível até que haja mais atletas femininas do que masculinos.

Ainda em relação aos Campeonatos Mundiais de 2023, analisando cada um dos esportes premiados, em Antuérpia, na Bélgica, a ginástica colheu os melhores resultados com seis pódios. Rebeca Andrade obteve um ouro, duas pratas e um bronze; Flávia Saraiva obteve um bronze e a equipe feminina, uma prata.

A outra medalha de ouro brasileira em Mundiais foi a de Bia Ferreira, bicampeã de boxe, em competição disputada em Nova Delhi, na Índia. Na mesma competição, Wanderson de Oliveira ficou com o bronze. O terceiro ouro brasileiro em 2023, em Mundiais, foi de Filipe Toledo, no Circuito Mundial de Surfe, tendo assegurado o título da WSL, na Califórnia, nos EUA.

No skate, que foi integrado ao programa olímpico na última edição, em Tóquio 2020 (disputada no ano seguinte, devido à pandemia da Covid-19), os atletas Rayssa Leal e Luigi Cini obtiveram respectivamente, as pratas no feminino, na modalidade street, em Tóquio, e no street park, masculino, em Roma. Embora não tenha obtido o primeiro lugar no pódio, o judô obteve em Doha, no Catar, três medalhas, todas de bronze, com Bia Souza, Rafael Silva, o Baby, e Maria Clara Pacheco.

Já no vôlei de praia, em que o Brasil costuma ser vitorioso, Duda e Ana Patrícia ficaram com a prata no Mundial de Tlaxcala, no México. No tiro com arco, Marcus D’Almeida conquistou uma inédita medalha de bronze, na competição disputada em Berlim, na Alemanha. No atletismo, Caio Bonfim, por sua vez, ficou com o bronze na marcha, na competição que teve lugar em Budapeste, Hungria.

 Os anos que precedem uma edição dos Jogos Olímpicos costumam servir como parâmetro para que as diferentes delegações tenham ideia do que poderão conquistar durante os Jogos propriamente ditos. Campeonatos Mundiais que reúnem os melhores atletas e equipes dos diversos esportes em anos pré-olímpicos costumam ser os melhores indicativos do que poderá ser visto no cenário olímpico no ano seguinte. Assim, se forem levados em conta os Mundiais deste ano de 2023, o Brasil pode ter esperanças de uma boa participação em Paris-2024, graças às 17 medalhas verde-amarelas nessas competições.

Medalhas conquistadas em Mundiais:

Ouro – Bia Ferreira (boxe)

Ouro – Filipe Toledo (surfe)

Ouro – Rebeca Andrade (ginástica)

Prata – Rebeca Andrade (ginástica)

Prata – Rebeca Andrade (ginástica)

Prata – Equipe feminina (ginástica)

Prata – Luigi Cini (skate)

Prata – Rayssa Leal (skate)

Prata – Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia)

Bronze – Bia Souza (judô)

Bronze – Rafael Silva, o Baby (judô)

Bronze – Maria Clara Pacheco (judô)

Bronze – Caio Bonfim (atletismo)

Bronze – Marcus D’Almeida (tiro com arco)

Bronze – Wanderson de Oliveira (boxe)

Bronze – Flávia Saraiva (ginástica)

Bronze – Rebeca Andrade (ginástica)

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