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Mulheres serão a maioria da delegação brasileira em Paris-2024

  Independentemente dos resultados a serem obtidos pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, em julho e agosto, a próxima edição das Olimpíadas será histórica para a delegação verde-amarela. Pela primeira vez em todas as participações do país no megaevento, desde 1920, o Time Brasil vai contar com mais atletas mulheres do que homens. Os  Jogos parisienses também terão a maior participação feminina da história, com metade dos 10.500 atletas (5.250 homens e 5.250 mulheres). 

De acordo com dados do  Comitê Olímpico do Brasil, o COB, a delegação brasileira já assegurou até o momento 163 vagas, sendo 101 femininas, 47 masculinas e outras 15 sem gênero (no hipismo, as mulheres competem com os homens e a natação não tem definição dos revezamentos). O número passou de 100, na quinta-feira, 7 de março, graças à  dupla de vôlei de praia Duda e Ana Patrícia, e à atiradora Georgia Furquim Bastos, da modalidade skeet.

Ao longo de toda a história, a  primeira mulher a representar o Brasil e a América do Sul em uma edição das Olimpíadas  foi a lendária nadadora Maria Lenk, em 1932, em Los Angeles. Nos Jogos de Tóquio-2020, realizados em 2021 em razão da pandemia do coronavírus, foram 141 mulheres, ou seja, 46,5% da delegação nacional.

A participação feminina na delegação brasileira não se notabiliza apenas pela quantidade, mas também pela qualidade. Afinal, conforme já vem sendo antecipado pelo COB e por especialistas, o feminino terá grande variedade de atletas capacitadas para subir no pódio olímpico em diferentes modalidades. São os casos, por exemplo, de Rebeca Andrade (ginástica), Rayssa Leal (skate), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Mayra Aguiar e Beatriz Souza (judô), Bia Ferreira (boxe), Ana Patrícia/Duda (vôlei de praia) e Martine/Kahena (iatismo), entre outras, sem falar em coletivos como o futebol e o vôlei.  Entre elas, já foram campeãs olímpicas Rebeca, Ana Marcela Cunha e a dupla Martine e Kahena.


Foto: divulgação


É evidente a evolução do feminino no Brasil. Nos Jogos de Tóquio-2020, o Brasil obteve 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. Deste total, as mulheres conquistaram nove. Anteriormente, na Rio-2016, o feminino havia faturado cinco medalhas. 

Muito deste crescimento feminino se deve aos esportes coletivos, como vôlei, rúgbi de sete, handebol e futebol já garantidos. No caso do masculino, a equipe masculina de futebol não se classificou. Já as de rúgbi e handebol ainda precisarão jogar torneios Pré-olímpicos, com mais chances para o handebol. Para desenvolver especificamente as modalidades femininas, o COB conta com a atuante Área da Mulher. 

     

*Datas finais  para as classificações, obtenção de índices e definição de atletas:


Atletismo: 02/07

Badminton : 30/04

Basquete 3x3: 05/05

Basquete Masculino: 07/07

Boxe: 03/06

Breaking: 30/06

Canoagem Slalom: 30/06

Canoagem Velocidade: 30/04

Ciclismo BMX Park: 07/06

Ciclismo BMX Racing: 11/06

Ciclismo MTB: 03/06

Esgrima: 30/04

Ginástica Artística: 01/06

Ginastica Trampolim: 30/04

Handebol Masculino: 17/03

Judô: 25/06

Levantamento de peso: 08/05

Natação: 18/05

Pentatlo: 17/06

Remo: 21/05

Skate: 23/06

Taekwondo: 01/04

Tênis: 12/06

Tiro com Arco: 16/06

Tiro Esportivo: 14/06

Triatlo: 27/05

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