A seleção brasileira feminina de vôlei encerrou a participação na Liga das Nações, cuja fase final foi disputada na Tailândia, em quarto lugar. Neste domingo, na disputa do terceiro lugar na Liga, as brasileiras foram superadas pela Polônia por 3 a 2 (25/21, 26/28, 25/21, 19/25 e 15/90. No sábado, na semifinal, a equipe brasileira havia perdido para o Japão também por 3 a 2 (26/24, 20/25, 25/21, 22/25 e 15/12), após ter feito uma campanha invicta de 12 vitórias em igual número de jogos.
Sem pódio mas com uma sequência histórica de vitórias, a equipe nacional agora vira a chave para se concentrar na preparação para as Olimpíadas de Paris, de 26 de julho a 11 de agosto. Após o fim da participação brasileira na Liga das Nações, a ponteira Júlia Bergmann fez um alerta: "Cometemos alguns erros no saque, na defesa e no bloqueio. Lutamos, mas não deu em um campeonato longo, cansativo. Agora, vamos tentar nas Olimpíadas. Importante jogar contra esses times, ver o que erramos e melhorar", enfatizou a camiseta 17.
No torneio olímpico de vôlei, o Brasil estará na Chave B, com Polônia, Japão e Quênia. O Grupo A é considerado o Grupo da Morte, com a anfitriã França, além de Sérvia, China e Estados Unidos. Já o Grupo C vai ter Itália (que neste domingo superou o Japão e chegou ao bi na Liga das Nações), Holanda, República Dominicana e Turquia. A competição vai ser realizada entre os dias 27 de julho e 10 de agosto, na South Paris Arena 01, na capital francesa.
Entretanto, levando em conta a fase final da Liga das Nações, o Brasil deverá ter dificuldades em seu grupo, já que vem de derrotas para Japão e Polônia nas semifinais e na disputa do terceiro lugar, respectivamente. Antes mesmo de tal desfecho, a ponteira Gabi, que vem sendo o destaque brasileiro na atualidade, já alertava ao saber dos resultados do sorteio que definiu as chaves do torneio olímpico.
“Grupo muito difícil, vamos enfrentar velhos conhecidos. Tivemos a oportunidade de disputar contra o Quênia no último Jogos Olímpicos (vitória brasileira por 3 a 0 na primeira fase), sempre enfrentamos o Japão em momentos decisivos com partidas completamente difíceis, e jogamos agora contra a Polônia na Liga das Nações depois de dois anos (uma vitória do Brasil por 3 a 1 na fase de classificação e a derrota por 3 a 2, na disputa do terceiro lugar), é uma equipe que cresceu muito com o técnico Stefano Lavarini”, comentou a camisa 10. Gabi conhece bem Lavarini, que foi seu treinador no Minas e, por isso mesmo, sabe que essa será mais uma dificuldade que o time verde e amarelo terá que superar já que Lavarini conhece bem o estilo de jogo das brasileiras.
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