Na sexta-feira (06) ao lembrar Wakanda Forever, filme lançado no fim do ano passado, que não só homenageou o principal ator do Pantera Negra, Chadwick Boseman, falecido em 2020, como deu sequência a série da Marvel que inspirou milhões de jovens negros mundo afora a também serem protagonistas da própria história, a ginasta Rebeca Andrade demonstrou a satisfação por integrar o pódio 100% negro no individual geral do Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado na Antuérpia. Wakanda, país fictício onde parte da trama do filme se desenvolve, possui um recurso natural único, o vibranium. E, se na sexta, Rebeca ficou com a medalha de prata deixando a pequena notável norte-americana Simone Biles no topo do pódio, neste sábado, na final do salto por aparelhos, o "vibranium" brasileiro foi mais forte. Rebeca, atual campeã olímpica da prova, executou os dois saltos quase cravados e, com média de 14,750, roubou o ouro da maior medalhista de mundiais da história, Simone Biles, se sagrando bicampeã mundial do aparelho.
Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Ao conquistar mais essa vitória, Rebeca ressaltou o trabalho da equipe, fundamental para que a ginástica brasileira continue a trajetória de ascensão.
"Esse ouro significa que nosso trabalho continua dando certo, tanto na parte técnica, como mental e física. Trabalho de todo mundo para eu controlar minha mente e meu corpo. Deu tudo certo", declarou a ginasta após a conquista.
Tanto a medalha como a constância das passagens de Rebeca são importantíssimas. No ano passado, um susto no segundo salto quando a mão escorregou, acabou deixando a ginasta fora da final do Mundial. Esse ouro, portanto, a menos de um ano dos Jogos Olímpicos, traz segurança e, mais uma vez, a representatividade da mulher negra na modalidade. E, além de tudo, reforça o protagonismo da ginástica artística brasileira, que tem um vibranium pra lá de especial.
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