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Paris-2024: Brasil conquista três medalhas, duas delas no feminino



     O Brasil conquistou neste domingo, dia 28, suas três primeiras medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris. Duas destas premiações, as de  bronze, foram conquistadas no feminino, por Larissa  Pimenta, no judô, na categoria 52kg, e por Rayssa Leal, a Fadinha, na modalidade skate street. A terceira medalha brasileira foi a prata de Willian Lima, no judô, na categoria até 66kg. 



William Lima, medalhista de prata

Foto: Wander Roberto/COB


     Apontada por especialistas como favorita ao ouro, Rayssa Leal, a Fadinha, de 16 anos, conquistou seu segundo pódio em duas participações olímpicas. Após a prata em Tóquio-2020, assegurou neste domingo o bronze no skate street, em andamento no Parque Urbano de la Concorde. A modalidade foi dominada pelas japonesas, que fizeram dobradinha de ouro e prata, respectivamente, com Coco Yoshikawa e Liz Akama. 


   "Duas Olimpíadas, duas medalhas, velho! Que loucura!", exclamou a skatista, muito espontânea. "Em 2028, vem o ouro!"" 

     A Fadinha admitiu ter se sentido cansada, em especial por causa do calor intenso. 


   "Foi incrível! É uma coisa totalmente diferente. As pessoas gritando muito. Fiquei muito, muito, muito feliz mesmo. Muita gente gritando. Parece até que estou competindo no Brasil!", completou a jovem de 16 anos. 


     O outro bronze brasileiro, no feminino, foi conquistado nas competições de judô, em disputa no  Campo de Marte, próximo à Torre Eiffel, na capital francesa. Lá, o  judô brasileiro confirmou a tradição de sempre "medalhar" nas Olimpíadas. Neste domingo, o Brasil chegou a 26 medalhas olímpicas neste esporte, sendo quatro ouros, quatro pratas e 18 bronzes.  


        Na  luta decisiva do  bronze, Larissa superou no golden score (período de desempate) a italiana Odette Giufrida, atual campeã mundial em Abu Dhabi-2024,  prata nas Olimpíadas do Rio-2016 e bronze nas Olimpíadas de Tóquio-2020. As duas haviam entrado no tempo extra com duas punições por falta de combatividade, e a italiana acabou derrotada ao levar a terceira punição, conforme prevê o regulamento.  


   "É um momento muito especial para mim. Fiz tudo que podia na minha preparação. Mereço isso e estou muito feliz. Todas as lutas são muito difíceis pra mim. A Olimpíada é tudo no detalhe, e a única coisa que pensei foi em confiar em mim", declarou a brasileira, que foi cumprimentada por Giuffrida ainda no tatame, logo depois da luta. "Ela (Giuffrida) me falou: 'Levanta e dá glória a Ele (Deus)’. Antes, ela tinha falado que independentemente de qualquer coisa, a glória é de Deus, e lutamos para fazer o melhor. Lamento ela não ter ganho medalha também." 

      Nos 52kg, o ouro ficou com Diyora Keldiyorova (Uzbequistão), e a prata, com Distria Krasniqi  (Kosovo). O outro bronze foi de Amandine Buchard (França). 

 No tênis, nas simples, a brasileira Bia Haddad Maia estreou vencendo a francesa Varvara Gacheva por 6/4, 4/6 e 6/0. No vôlei de praia, Carol Solberg e Bárbara Seixas bateram as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii por 2 a 0 (21/12 e 21/19), na quadra central na Torre Eiffel. Ana Patrícia e Duda, também estrearam ganhando o confronto: 2 a 0 (21/14 e 21/19) sobre as egípcias Marwa Abdelhady e Doaa Elghobashy assim como Evandro Oliveira e Arthur Lanci, pelo torneio Masculino.


      Também neste domingo, o Brasil sofreu viradas dramáticas no futebol e no handebol femininos. No futebol, perdeu para o Japão, de virada, já nos acréscimos, dificultando a classificação para a próxima fase. Vencia por 1 a 0 até os 45 do segundo tempo, com gol de Jheniffer. Entretanto, nos acréscimos, as japonesas viraram com gols de Kumagai (pênalti) e Tanikawa. Já no handebol, as brasileiras perderam para a Hungria por 25 a 24, de virada, a apenas cinco segundos do fim.

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