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Uma homenagem à rainha-mor

Se ainda faltava alguma conquista importante na carreira da brasileira Marta, agora não falta mais. No último sábado, dia 23, a Rainha assegurou, pelo Orlando Pride, o título de campeã da National Women´s Soccer League (NWSL), a liga profissional americana de futebol feminino. Para isso, o time do estado da Flórida derrotou o Washington Spirit por 1 a 0 com gol da artilheira  zambiana Barbra Banda.   

     Antes do último final de semana, Marta já havia colecionado três medalhas olímpicas de prata, em  Atenas-2004, Pequim-2008 e Paris-2024, além de ter sido eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo. O título da temporada de 2024 foi o primeiro da NWSL tanto para o Pride quanto para a Rainha Marta, a quem coube erguer a taça como capitã da equipe.   

    Autora de 11 gols na temporada, a brasileira obteve o segundo desempenho individual pelo clube desde 2017, ano de sua estreia. Ela foi incluída na seleção do campeonato, além de ser uma das cinco atletas indicadas ao troféu de melhor jogadora da NWSL 2024.  

     Após o jogo, Marta informou à CBS Sports que estava feliz por ter compartilhado aquele momento com sua mãe, Dona Tereza.  No instagram, a jogadora também rendeu homenagens a sua rainha.

      “Mais especial porque é a primeira vez que minha mãe está na América. E estou feliz em compartilhar este momento com ela aqui. Significa muito para mim”, enfatizou a camisa 10 brasileira. “Eu me perguntei por que ainda jogo pelo Orlando”, disse Marta. “Depois de oito anos, sou a única jogadora neste clube desde 2017, e tenho tantas perguntas sobre isso. Agora tenho a resposta. É porque era hora de ser campeã.” 

    Ao longo do campeonato, o Purple – como o time é conhecido, por causa da cor roxa de seus uniformes - já havia erguido o troféu de melhor time da temporada regular. Entrou nos mata-matas como favorito e confirmou esta condição ao chegar ao título principal. Nas quartas de final, eliminou o Chicago Red Stars por 4 a 1. Na semifinal, contra o Kansas City Current por 3 a 2. Um dos gols, o terceiro, que acabou sendo o da vitória, foi de Marta, que deixou duas adversárias caídas no gramado depois de um drible e concluiu para as redes.   

    Na entrevista depois do título, ela brincou que iria concorrer ao Prêmio Marta de melhor gol do ano, fazendo referência ao próprio nome, exatamente por causa deste gol diante da equipe do Kansas.   

    Além da camisa 10, o Orlando Pride ainda conta com as brasileiras Adriana e Angelina, também titulares, Rafaelle, sem jogar por estar lesionada; e Luana, que não pôde disputar a temporada por estar em tratamento de um Linfoma de Hodgkins.    


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