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Voleibol feminino aposta também na força do banco para enfrentar adversárias em Tóquio

Depois de ter conquistado seu 23o título sul-americano feminino de vôlei – sendo o 15o consecutivo, durante a semana, em Recife -, o Brasil já está traçando os rumos para disputar o torneio olímpico da modalidade nos Jogos de Paris-2024. Mas, como no mapa mundi do esporte os caminhos nem sempre são os mesmos da aviação convencional, o percurso para a capital francesa obriga necessariamente a uma paradinha em Tóquio, capital do Japão, que vai ser a sede de um dos três Pré-Olímpicos deste esporte, de 16 a 24 de setembro.

Conforme o planejamento traçado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o Pré-Olímpico é a prioridade da equipe nacional. Do grupo brasileiro, com jogos a serem disputados no Ginásio Nacional Yoyogi, em Tóquio, também fazem parte: Japão, Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru.

A união do grupo nos jogos em Recife Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Nas duas outras chaves de Pré-Olímpico, uma terá lugar na China reunindo, além das anfitriãs, as seleções de Sérvia, República Dominicana, Holanda, Canadá, República Tcheca, México e Ucrânia. O outro grupo terá sede na Polônia, reunindo, além do país-sede, Itália, EUA, Tailândia, Alemanha, Coreia do Sul, Colômbia e Eslovênia.

Em cada chave, se classificam os dois melhores, que irão se juntar à França, país-sede das Olimpíadas e a outros cinco times não-classificados, mas que irão assegurar as vagas, dependendo do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVb), levando em conta também os continentes desses países. O objetivo é que nenhum continente fique sem representação no torneio. O mesmo regulamento será utilizado nos naipes masculino e feminino.

torneio sul-americano, o técnico José Roberto Guimarães pôde esboçar a equipe-base que vai tentar a vaga olímpica no Japão. Contra Chile, Argentina e Peru, o Brasil entrou quase com a mesma formação: Roberta, Kisy, Gabi, Julia Bergmann, Carol, Thaisa e a líbero Nyeme. É de se imaginar que este seja o time principal. Isso não quer dizer, porém, que Zé Roberto não considere importante a força de quem sai do banco.

“O mais importante não é o time, mas sim as opções. Manter todo mundo em ritmo. Todo mundo tendo a possibilidade de entrar a qualquer momento no jogo. Isso é importante para que não sinta a pressão do jogo, contra quem quer que seja”, explicou o treinador.

Após a conquista, a equipe voltou aos treinamentos em Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, para os últimos preparativos antes da estreia contra a Argentina pelo Grupo B, no próximo dia 16, às 4h (horário de Brasília).

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