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Brasil mantém a hegemonia mundial no Beach Soccer

Depois de ter escrito mais um capítulo glorioso em sua história no último domingo, 11 de maio, a seleção brasileira de beach soccer desembarcou no Rio de Janeiro nesta quarta-feira. A equipe trouxe pra casa o troféu conquistado na emocionante final disputada nas paradisíacas praias de Seychelles, no leste da África. O Brasil superou a aguerrida equipe de Belarus por 4 a 3, garantindo o inédito heptacampeonato mundial. A vitória não apenas reafirma a hegemonia brasileira neste esporte, mas  também coroa uma campanha irretocável, com 100% de aproveitamento no torneio. 

Foto: Rafael Ribeiro/ CBF
Foto: Rafael Ribeiro/ CBF

    O gol do título, marcado com a emoção dos minutos finais, saiu dos pés do artilheiro e craque da competição, Rodrigo. Em um contra-ataque fulminante, o camisa 9 mostrou categoria e sangue frio para balançar as redes e garantir a sétima estrela na camisa amarelinha da areia. Rodrigo, que já havia deixado sua marca anteriormente na partida, não só foi o herói da final, como também se consagrou artilheiro da seleção no Mundial, com sete gols, e foi eleito o melhor jogador do torneio, coroando uma atuação individual brilhante. 

A trajetória do Brasil até o heptacampeonato foi marcada por solidez defensiva e um ataque avassalador. A equipe comandada por Marco Octávio demonstrou um entrosamento impressionante, superando os adversários com autoridade. Na fase de grupos, vitórias convincentes sobre Itália, Omã e El Salvador pavimentaram o caminho para o mata-mata. Nas quartas de final, uma goleada por 6 a 0 sobre a Espanha escancarou o poderio brasileiro, seguido por um triunfo por 4 a 2 sobre a sempre competitiva equipe de Portugal na semifinal. A campanha irretocável culminou na dramática final contra Belarus, que pela primeira vez chegou à decisão do mundial. 

A final em Seychelles reservou emoções do início ao fim. O Brasil largou na frente com um gol de Lucão, que aproveitou o rebote após a tentativa de bicicleta de Filipe. No entanto, a alegria brasileira durou pouco, com Belarus empatando rapidamente com Novikal. O segundo período viu o Brasil reassumir o controle, com Rodrigo aproveitando uma falha da defesa adversária para marcar o segundo gol. Logo em seguida, Catarino anotou um golaço de falta, um feito ainda mais especial por ter sido o seu 100º gol com a camisa da seleção brasileira. 

Quando a vitória parecia encaminhada com o placar de 3 a 1, o terceiro período trouxe uma reação surpreendente de Belarus. Bryshtel, destaque da equipe europeia, marcou dois gols, o primeiro após um bate-rebate na área brasileira e o segundo em cobrança de pênalti. A tensão tomou conta da arena, mas a estrela de Rodrigo brilhou novamente a dois minutos do apito final. Em um contra-ataque veloz, o camisa 9 avançou e finalizou rasteiro. A bola, caprichosamente, quicou em um monte de areia, enganando o goleiro bielorrusso e selando a vitória por 4 a 3 e garantindo o heptacampeonato para o Brasil. 

A conquista em Seychelles amplia ainda mais o domínio brasileiro no futebol de areia mundial. Com sete títulos (2006, 2007, 2008, 2009, 2017, 2024 e 2025), o Brasil segue isolado como o maior vencedor da história da competição, organizada pela Fifa desde 2005. A Rússia, com três títulos, Portugal, com dois, e a França, com um, vêm logo atrás. Se contabilizarmos as dez edições da Copa disputadas antes da chancela da Fifa, com nove títulos brasileiros e um português, o Brasil chega à impressionante marca de 16 títulos mundiais na areia. A festa em Seychelles é a celebração de uma hegemonia construída com talento, garra e a contagiante paixão do futebol de areia brasileiro. 

 
 
 

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