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Com a conquista de seu primeiro título mundial, Yago Dora vira o atual "Fenômeno"das ondas

Com a conquista da última segunda-feira (1), em Cloudbreak, Fiji, Yago Dora se junta à elite dos campeões da WSL e reforça o protagonismo brasileiro no surfe mundial. Desde 2014, apenas três títulos escaparam para estrangeiros — todos para o havaiano John John Florence. A vitória em Fiji é mais um capítulo da era dourada do Brasil nas ondas do planeta. O catarinense venceu o americano Griffin Colapinto na final do Finals da WSL por 15.66 a 12.33. Com seu primeiro título mundial de surfe, Yago amplia o domínio verde-amarelo na elite do esporte. Foram oito títulos conquistados em 11 anos, com cinco surfistas diferentes — Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Adriano de Souza e, agora, Yago.

Foto: repredução Instagram @yagodora
Foto: repredução Instagram @yagodora

Líder da temporada, Yago vestiu a lycra amarela com o número 9 e precisava de apenas uma vitória para garantir o troféu, sem precisar disputar a tradicional série melhor de três. Mesmo diante de um Colapinto embalado, que havia eliminado Italo Ferreira e Jordy Smith, o brasileiro manteve a serenidade e brilhou com manobras precisas de frontside, deixando o rival em busca de uma nota superior a 9 — que nunca veio.

Aos 29 anos, Yago celebrou a conquista ao lado dos pais e da namorada, que acompanharam a final de uma embarcação próxima ao pico.

“É inacreditável para mim. Senti essa energia em Fiji desde que cheguei aqui e sempre acreditei nesse título. Fico feliz em trazer mais um título para o Brasil”, disse emocionado. A vitória também marca uma virada em sua trajetória: pela primeira vez, ele não foi treinado pelo pai, Leandro Dora, e oficializou a parceria com Leandro da Silva.

A bateria decisiva foi marcada por alternâncias e tensão. Griffin abriu com um 5.17, mas Yago respondeu com uma esquerda de 7.33 e depois somou um 3.50. O americano retomou a liderança com um 6.33, mas Yago reagiu com sua melhor onda: um 8.33 que selou o placar. Colapinto ainda tentou a virada, mas não encontrou a onda salvadora — e o brasileiro fez a festa em Fiji.

Inspirado nas memórias de um outro campeão, Ronaldo, que consagrou a camisa número 9 no futebol, Yago quis fazer a diferença no surfe.

"Ele (Ronaldo) representa o cara que chega na importante e define o jogo, faz as coisas acontecerem. Queria isso para minha carreira. Senti que era um simbolismo legal, algo que eu queria me tornar. Um cara decisivo, de momentos grandes", destacou o surfista que adotou o mesmo corte de cabelo adotado pelo jogador na final da Copa de 2002.

Além de Yago, Italo Ferreira também disputou o Finals, mas foi eliminado por Griffin na segunda rodada, encerrando a temporada em quarto lugar. No feminino, a australiana Molly Picklum levou o título ao vencer Caroline Marks na final, revertendo a desvantagem inicial e triunfando nas duas últimas baterias da melhor de três.



 
 
 

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