A Mona Lisa, a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia, uma inestimável coleção de obras da Grécia, de Roma e do Egito Antigos, pinturas do Renascimento e cerca de 38 mil objetos espalhados por mais de 72,7 mil metros quadrados fazem do parisiense Louvre o Museu mais famoso e mais visitado do planeta, capaz de atrair anualmente 9,6 milhões de turistas, sedentos de história e cultura. Mas nestes meses que antecedem os Jogos Olímpicos de Paris, previstos para ocorrerem entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, o Louvre está sendo transformado numa gigantesca academia de ginástica.
Assim, como parte da ação denominada “Run in the Louvre” (algo como “Correr no Louvre”), os portais do museu foram abertos a grupos de participantes, que têm feito sessões de dez minutos de atividades físicas, como corridas, alongamentos, ioga e até mesmo dancehall, uma dança jamaicana. Tal projeto faz parte do programa Olimpíadas Culturais, desenvolvido pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre as atividades físicas e o mundo cultural da cidade.
Um dos pontos turísticos mais visitados da capital francesa, assim como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Basílica do Sacre Coeur, em Montmartre, a Catedral de Notre Dame, o Moulin Rouge, os tradicionais cafés e as pontes sobre o Rio Sena, o Museu do Louvre é um marco na história de Paris, da França e do mundo da cultura. Está localizado na margem direita do Sena, no primeiro distrito da metrópole. Localiza-se no Palácio do Louvre, originalmente denominado de Castelo do Louvre, edificado nos séculos XII e XIII durante o reinado de Filipe II. O edifício foi ampliado várias vezes para formar o atual Palácio do Louvre.
Após vários períodos históricos e ações de diferentes governos, a atual coleção do Louvre é dividida em seções como: antiguidades egípcias; antiguidades do Oriente Próximo; antiguidades gregas, etruscas e romanas; artes islâmica; esculturas; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos.
Os idealizadores do Run in the Louvre planejaram um total de 16 sessões, coordenadas pelo coreógrafo francês Mehdi Kerkouche. O projeto vai se estender até o dia 31 de maio, e cada sessão vem reunindo até 30 participantes.
Este projeto não será o único vínculo entre o Louvre e os Jogos. Já foi anunciado que a tocha olímpica também vai passar pelos arredores do museu, muito provavelmente a 14 de julho, data nacional que marca a Revolução Francesa de 1789. Além disso, a área externa do Louvre servirá de palco para competições de ciclismo e para a passagem da maratona.
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