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Calderano faz história no tênis de mesa

Em mais um feito que marca a história do tênis de mesa nas Américas, o brasileiro Hugo Calderano conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial em Doha, no Qatar, no último  domingo, 25 de maio. O resultado coroa uma campanha espetacular do carioca de 28 anos, que se tornou o primeiro atleta de fora da Ásia ou Europa a alcançar uma final de Mundial na modalidade. 

Atual número três do mundo, Calderano enfrentou na grande decisão o chinês Wang Chuquin, segundo colocado no ranking, e foi superado por 4 sets a 1 (12–10, 11–3, 4–11, 11–2, 11–7). Apesar do revés na final, a performance do brasileiro é um marco para o esporte nacional e continental, consolidando seu nome entre os grandes do tênis de mesa mundial. 

   O caminho até a prata no Mundial foi pavimentado com muita resiliência, especialmente após a decepção nas Olimpíadas de Paris 2024, nas quais  Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze para o francês Felix Lebrun.

“Foi um período difícil depois das Olimpíadas, minha motivação abaixou bastante, estava lutando bastante, tive que ser resiliente para continuar me dedicando aos treinos, me esforçando. Isso que as pessoas não veem, a dedicação diária que faz a gente chegar no Campeonato Mundial, numa Copa do Mundo, numa Olimpíada e ter uma performance do mais alto nível. Felizmente, dei a volta por cima, a recompensa veio e vou continuar me dedicando ao máximo para continuar conseguindo resultados expressivos para o Brasil”, afirmou. 

  A volta por cima de Calderano veio em abril, com a conquista do recente título da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, em que derrotou os três melhores do ranking mundial, garantindo o maior título de sua carreira e o primeiro ouro das Américas na competição. 

A final em Doha foi um reencontro entre os dois atletas, que um mês antes haviam se enfrentado nas semifinais da Copa do Mundo em Macau, com vitória de Calderano por 4 a 3. Com a conquista do título mundial, o primeiro da carreira, Wang Chuquin assume a liderança no histórico de confrontos diretos, com cinco vitórias em sete partidas. A China, vale ressaltar, segue como a maior potência da modalidade, dominando o pódio nos últimos 11 Campeonatos Mundiais. 

Em entrevista após a decisão, Calderano refletiu sobre o desgaste físico e a dificuldade da partida. “Não consegui render o meu melhor hoje. O lado físico pesou, o jogo de ontem me desgastou. Ainda estou exausto. Tentei me recuperar da melhor forma possível. Durante a partida eu tentei voltar, lutar e dar o meu melhor, mas não tinha mais nada no tanque”, desabafou. 

Apesar da derrota, a celebração pela medalha inédita é evidente. “Foi um torneio incrível. Antes da competição, se alguém me dissesse que eu sairia com uma medalha, eu ficaria empolgado. No final, consegui dar o meu melhor. Significa muito porque sempre foi um dos meus grandes objetivos. Há alguns anos, era difícil para um brasileiro sonhar com uma medalha no Campeonato Mundial, e nós conseguimos”, declarou o mesa-tenista. 

No dia seguinte à conquista em entrevista ao programa "Mais Você" da Rede Globo, Calderano ressaltou a importância do momento, que considera histórico para o tênis de mesa brasileiro. O atleta destacou a necessidade de celebrar as conquistas:  

     “Vou tirar uns dias para comemorar esse feito e o título da Copa do Mundo. É muito importante tirar esse tempo porque estamos sempre na correria, sempre treinando para a próxima competição, mas é sempre bom comemorar os bons momentos.” 

  

  

 
 
 

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