Por Andréa Bruxellas
A frase do título foi publicada no perfil do Instagram da pivô brasileira Kamilla Soares Cardoso, de 22 anos, que no último domingo (7) conquistou o prêmio de melhor jogadora e o título invicto da NCAA com o South Carolina. A conquista pela segunda vez do título da principal liga de basquete universitário dos Estados Unidos, obtida após a vitória sobre o Iowa na final por 87 a 75, vem impulsionar ainda mais a carreira da jovem jogadora mineira, que veste a camisa da seleção brasileira desde 2021. No ano passado, na decisão da Copa América, a jogadora também foi eleita a melhor do torneio. Marcou 20 pontos e pegou 11 rebotes na final contra os Estados Unidos.
Foto: Instagram @Kamilla_Cardoso
Mas a verdade é que embora não tenha esmorecido diante das jogadoras da terra do Tio Sam, inclusive, no domingo, contra a armadora do Iowa Caitlin Clark, cestinha da partida, Kamilla deve a sua formação à organização do basquete dos Estados Unidos. Foi lá, aos 15 anos, no Tennessee, que começou a se destacar no high school, o equivalente ao ensino médio brasileiro. A atuação de destaque garantiu a entrada no programa da Universidade de Syracuse, de Nova York, onde também fez história antes da transferência para o time da Universidade de Carolina do Sul, comandado pela técnica campeã olímpica e mundial Dawn Staley, que não poupou elogios à pivô após a conquista do título.
"Kamilla será uma das melhores jogadoras da WNBA. Porém, o mais importante é seu espírito. Uma das melhores companheiras de equipe que temos aqui. E além do brilho dela, a ajudamos a ir para a liga como campeã universitária. É maravilhoso", afirmou a treinadora em entrevista.
Pelo visto, Kamilla não é grande apenas na altura de 2,01 metros. Se continuar nesse caminho, tem tudo para repetir o feito da brasileira Janeth Arcain, que além de brilhar na seleção brasileira entrou para o Hall da Fama feminino do basquete norte-americano. No próximo dia 15 de abril Kamilla participa do draft da WNBA que contará também com as brasileiras Damiris Dantas e Stephanie Soares e com Clark, atual fenômeno do basquete universitário norte-americano.
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