Depois de sete anos de espera, desde a aposentadoria de Felipe Massa, em 2017, o automobilismo brasileiro voltará a ter um piloto titular na Fórmula-1, no Mundial de 2025. Será o paulista Gabriel Bortoleto, anunciado na última quarta-feira, dia 6, pela escuderia Sauber. Atual líder da Fórmula-2, o jovem de 20 anos se declarou honrado em poder defender a Saudi/Auber no próximo campeonato da categoria mais importante do automobilismo mundial, tendo Nico Hulkenberg como companheiro de equipe.
Foto: Instagram @pirelli_br
Embora a duração do contrato do brasileiro ainda não tenha sido anunciada, Bortoleto continuará na equipe em 2026, quando ela fará sua transição de Sauber para Audi.
“Este é um dos projetos mais empolgantes do esporte a motor, se não de todos os esportes. Entrar em uma equipe que combina a rica história no esporte a motor de Sauber e Audi é uma verdadeira honra. Além de simplesmente ser um membro, minha meta é crescer com esse ambicioso projeto e alcançar o pináculo do esporte a motor”, afirmou. “Sou incrivelmente grato pela oportunidade que a equipe está me dando e pela chance de trabalhar ao lado de um piloto experiente como Nico. Os dois programas têm um histórico comprovado no desenvolvimento de jovens talentos, e estou confiante de que, juntos, vamos escrever nossa própria história de sucesso”, prometeu.
Bortoleto será o 33o brasileiro a correr na Fórmula-1. A presença brasileira no grid da Fórmula 1 começou em 1951, com Chico Landi correndo o GP da Itália com carro da Ferrari e abandonando logo no início, com problemas de transmissão. Ao longo de toda esta história, três brasileiros já foram campeões mundiais: Fittipaldi, bicampeão em 1972 e 1974; Nelson Piquet, tri, em 1981, 1983 e 1987; e Ayrton Senna, tri em 1988, 1990 e 1991. Dois outros destaques foram Rubens Barrichello, vice-campeão mundial duas vezes, em 2002 e 2004; e Felipe Massa, vice em 2008 — quando acabou superado por Lewis Hamilton por apenas 1 ponto.
Depois da saída de Massa da Williams, em 2017, o brasileiro Pietro Fittipaldi – neto de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial em 1972 e 1974 - chegou a fazer duas provas no final de 2020 como substituto do lesionado Romain Grosjean, mas, não mais conseguiu uma oportunidade nas temporadas seguintes. Já na Aston Martin, o brasileiro Felipe Drugovich, de 24 anos foi campeão da Fórmula 2 em 2022 com três corridas de antecedência, é piloto reserva.
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